sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SC: Funcionários da rede de Supermercado Imperatriz estão em greve



SC: Funcionários da rede de Supermercado Imperatriz estão em greve




É muito difícil você conseguir vencer numa boa. Pra vencer você tem que lutar, e essa luta muitas vezes significa indispor de certa forma com algumas pessoas, pra prevalecer aquilo que você acredita. Teu ponto de vista, tua cabeça, a tua personalidade acima de tudo. E se você não lutar pra valer, você acaba perdendo teu próprio rumo. E se você perde o teu próprio caminho, você não é ninguém. Então, pra conseguir manter essa linha de conduta, você tem que lutar muito. E, muitas vezes, tem que brigar mesmo. Parabens para todos os trabalhadores de Santa Catarina pela coragem Depois da paralisação dos/as funcionários/as do Supermercado Comper na quarta dia 19 de setembro, agora foi a vez dos/as trabalhadores/as da rede de Supermercado Imperatriz, que espontaneamente cruzaram os braços e só querem voltar a trabalhar quando a empresa apresentar melhores condições de trabalho e reajustar o salário, com 12% de aumento.

Toda a manifestação se iniciou na manhã de sexta dia 21 de setembro, numa das lojas da rede que fica localizado na Avenida Mauro Ramos no Centro de Florianópolis. No primeiro momento tratava-se de um caso isolado de trabalhadores/as que protestavam por segurança no local de trabalho, visto que, na noite de quinta-feira (20/09), um dos trabalhadores do açougue, foi agredido por um cliente que estava descontente com a demora no atendimento.

Com esta paralisação os/as trabalhadores/as de outras lojas da rede de Supermercado Imperatriz, foram paralisando suas atividades e em menos de uma hora já eram seis, das oito lojas da rede, que estavam com as portas fechadas (Loja da Mauro Ramos, do Estreito, de Coqueiros, do Córrego Grande, do Rio Tavares e de Canasvieiras).

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Florianópolis foi acionado e esta conduzindo as negociações, porém mesmo com as lojas paralisadas desde sexta, os empresários não fizeram nenhum contato formal com o Sindicato. Na manhã de sábado e de segunda os/as trabalhadores/as fizeram uma passeata pelo Centro de Florianópolis para explicar para a população o motivo da paralisação “O que nos chama atenção é que esta greve esta recebendo um grande apoio da população. As pessoas comentam sobre o mau atendimento nessa rede de Supermercados e em contrapartida a exploração que estes/as trabalhadores/as são submetidos/as. Esta greve por iniciativa deles/as, já foi o primeiro passo para mostrar aos empresários, que nunca se deve duvidar da força dos/as trabalhadores/as”, declara Neudi Giachini presidente da CUT-SC.

Em assembleia com os/as trabalhadores/as, na manhã desta segunda (24/09), eles/as definiram continuar a greve e devem retornar ao serviço somente após uma negociação com a empresa. De acordo com José Roberto da Silva, dirigente do Sindicato dos Comerciários, o Sindicato Patronal adiou a reunião de negociação coletiva dos Supermercados para esta terça, dia 25 de setembro, de onde poderão sair definições em relação à greve dos/as trabalhadores/as do Supermercado Imperatriz. Fonte: http://www.cut.org.br/destaque-central/49964/sc-funcionarios-da-rede-de-supermercado-imperatriz-estao-em-greve
Depois da paralisação dos/as funcionários/as do Supermercado Comper na quarta dia 19 de setembro, agora foi a vez dos/as trabalhadores/as da rede de Supermercado Imperatriz, que espontaneamente cruzaram os braços e só querem voltar a trabalhar quando a empresa apresentar melhores condições de trabalho e reajustar o salário, com 12% de aumento.

Toda a manifestação se iniciou na manhã de sexta dia 21 de setembro, numa das lojas da rede que fica localizado na Avenida Mauro Ramos no Centro de Florianópolis. No primeiro momento tratava-se de um caso isolado de trabalhadores/as que protestavam por segurança no local de trabalho, visto que, na noite de quinta-feira (20/09), um dos trabalhadores do açougue, foi agredido por um cliente que estava descontente com a demora no atendimento.

Com esta paralisação os/as trabalhadores/as de outras lojas da rede de Supermercado Imperatriz, foram paralisando suas atividades e em menos de uma hora já eram seis, das oito lojas da rede, que estavam com as portas fechadas (Loja da Mauro Ramos, do Estreito, de Coqueiros, do Córrego Grande, do Rio Tavares e de Canasvieiras).

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Florianópolis foi acionado e esta conduzindo as negociações, porém mesmo com as lojas paralisadas desde sexta, os empresários não fizeram nenhum contato formal com o Sindicato. Na manhã de sábado e de segunda os/as trabalhadores/as fizeram uma passeata pelo Centro de Florianópolis para explicar para a população o motivo da paralisação “O que nos chama atenção é que esta greve esta recebendo um grande apoio da população. As pessoas comentam sobre o mau atendimento nessa rede de Supermercados e em contrapartida a exploração que estes/as trabalhadores/as são submetidos/as. Esta greve por iniciativa deles/as, já foi o primeiro passo para mostrar aos empresários, que nunca se deve duvidar da força dos/as trabalhadores/as”, declara Neudi Giachini presidente da CUT-SC.

Em assembleia com os/as trabalhadores/as, na manhã desta segunda (24/09), eles/as definiram continuar a greve e devem retornar ao serviço somente após uma negociação com a empresa. De acordo com José Roberto da Silva, dirigente do Sindicato dos Comerciários, o Sindicato Patronal adiou a reunião de negociação coletiva dos Supermercados para esta terça, dia 25 de setembro, de onde poderão sair definições em relação à greve dos/as trabalhadores/as do Supermercado Imperatriz. Fonte: http://www.cut.org.br/destaque-central/49964/sc-funcionarios-da-rede-de-supermercado-imperatriz-
estao-em-greve

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

(MÉTODO RULA/OWAS



Método Rula (Rapid Upper Limb Assessment)
Trata-se de um método ergonômico para avaliar a exposição de indivíduos a posturas,forças e atividades musculares. Foi desenvolvido para detectar posturas de trabalho ou fatoresde risco que mereçam uma atenção especial.Tal método permite fazer uma avaliação inicial rápida de um grande número detrabalhadores, baseando-se na observação direta das posturas adotadas das extremidadessuperiores: pescoço, ombros e pernas durante a execução de uma tarefa. É um método similar aode OWAS dotado de uma grande confiabilidade se for realizado por um técnico dotado dosconhecimentos de ergonomia.Este procedimento foi desenvolvido por McAtamney e Corlett em 1993 de uma forma parecida com o método OWAS, porém para avaliar pessoas expostas a posturas que contribuam para distúrbios de membros superiores. O RULA (
 Rapid Upper Limb Assessment 
) usaobservações adotadas pelos membros superiores, como pescoço, costas e braços, antebraços e punhos. Esse método avalia a postura, força e movimentos associados com tarefas sedentárias,como por exemplo, trabalho com computador. As 4 principais aplicações do RULA são:• Medição de risco músculo-esquelético, usualmente como parte de uma ampla investigaçãoergonômica;• Comparação do esforço músculo-esquelético entre design da estação de trabalho atual emodificada;• Avaliar resultados como produtividade ou compatibilidade de equipamentos;• Orientar trabalhadores sobre riscos músculos-esqueléticos criados por diferentes posturas detrabalho.Basicamente, este método é composto de 3 etapas:• Seleção da postura ou posturas para avaliação;• As posturas são pontuadas usando uma planilha de pontos, diagramas de partes do corpo e tabelas;• Essas pontuações são convertidas em 1 das 4 medidas propostas.Esta técnica ergonômica aborda resultados de risco entre uma pontuação de 1 a 7, onde pontuações mais altas significam altos níveis de risco aparente. Uma baixa pontuação nométodo RULA não garante, entretanto, que o local de trabalho esteja livre de riscosergonômicos, assim como uma alta pontuação não assegura que um problema severo existe.Esse método foi desenvolvido para detectar posturas de trabalho ou fatores de risco quemerecem maior atenção. Como vantagens desse método pode-se 29 citar que não é necessário ouso de equipamentos especializados e sua aplicação não interfere na situação do trabalho

COMPARAÇÃO E ANÁLISE DE MÉTODOS ERGONOMICOS (MÉTODO RULA/OWAS)



Método Rula (Rapid Upper Limb Assessment)
Trata-se de um método ergonômico para avaliar a exposição de indivíduos a posturas,forças e atividades musculares. Foi desenvolvido para detectar posturas de trabalho ou fatoresde risco que mereçam uma atenção especial.Tal método permite fazer uma avaliação inicial rápida de um grande número detrabalhadores, baseando-se na observação direta das posturas adotadas das extremidadessuperiores: pescoço, ombros e pernas durante a execução de uma tarefa. É um método similar aode OWAS dotado de uma grande confiabilidade se for realizado por um técnico dotado dosconhecimentos de ergonomia.Este procedimento foi desenvolvido por McAtamney e Corlett em 1993 de uma forma parecida com o método OWAS, porém para avaliar pessoas expostas a posturas que contribuam para distúrbios de membros superiores. O RULA (

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Wal-mart é condenado por castigar funcionaria

O Tribunal Superior do Tabalho (TST) manteve a condenação do Wal-Mart por colocar uma ex-vendedora em situações consideradas vexatórias como trabalhar na área de limpeza da loja. Segundo as provas produzidas na audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, ficou comprovado que, embora houvesse faxineira no setor, a supervisora "discutia e implicava" com a empregada e chegou a deixá-la "de castigo por dois dias limpando a loja".
A funcionária atuou na empresa de julho a dezembro de 2008 como vendedora de eletrodomésticos. Os constrangimentos, segundo a ex-funcionária, ocorreram ao ser transferida para o supermercado Big Zona Sul. Na primeira semana no local, a encarregada, que tinha poder de gerência, passou a lhe dar ordens para fazer serviços diferentes dos de venda, como limpar balcões e conferir o depósito. Além do constrangimento a que se dizia exposta perante os colegas, o desvio de função afetava seu salário, porque não recebia comissões.
Depois de pedir aos superiores a mudança de posto de trabalho, sem sucesso, a vendedora denunciou o assédio ao sindicato, que realizou uma visita à loja em que trabalhava e flagrou uma vendedora fazendo limpeza no setor de máquinas. Em reunião entre sindicato e empresa, esta tomou conhecimento da autora da denúncia e, segundo a empregada, "a perseguição e as humilhações aumentaram exponencialmente", com repreensões públicas em reuniões e cobranças por metas não alcançadas.

MPT requer indenização de R$ 10 milhões de supermercado por dano moral



Denúncias descrevem casos de perseguições, abusos de poder, humilhações públicas, xingamentos e situações vexatórias
 O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou ação civil pública contra a rede de supermercados Bompreço e requer uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 10 milhões. A ação foi motivada por relatos de trabalhadores e ex-trabalhadores que sofreram algum tipo de humilhação no ambiente de trabalho.
Segundo o MPT, as denúncias descrevem casos de perseguições, abusos de poder, humilhações públicas, xingamentos e situações vexatórias praticadas por diretores e gerentes contra funcionários em cargo hierarquicamente inferior. A conduta assediante foi constatada em Salvador e também em outras unidades do interior da Bahia. 
Um funcionário relatou ao MPT que era constantemente chamado de “incompetente” e obrigado a trabalhar no dia da folga, sob ameaça de perder o emprego. Outra vítima, segundo o órgão, descreveu que foi alvo de xingamentos públicos de um gerente, além de sofrer agressões físicas como tapa na orelha e “gravata”.
O procurador do trabalho Pedro Lino, responsável pelo caso, destaca que essas situações ofendem a dignidade e colocam em risco a saúde dos trabalhadores.

Na ação, o MPT requer, dentre outras medidas, a suspensão imediata da prática assediante, elaboração de programas permanentes de prevenção ao assédio moral no ambiente de trabalho e pagamento de multa no valor de R$ 100 mil por cada descumprimento de cláusula. O valor será revertido para entidades públicas ou privados, ou para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Somente no primeiro semestre de 2012, o MPT na Bahia recebeu 2.448 denúncias de assédio moral e sexual praticado em diversas empresas.