sábado, 20 de março de 2010

LER DORT E A GUERREIRA MULHER

LER DORT E A GUERREIRA MULHER
Foi por sua aplicação, que essa lesão lhe pegou.
Distúrbio por sua ação, foi o preço que pagou.
Não vai ter alternativa, não há respeito sequer.
Vai com dores e abatida, “É A Guerreira Mulher”.
Por garra e determinação, é que ficou adoentada.
Vai enfrentar a perseguição, ficando ou não calada.
Vai se sentir desprezada, abalando a própria fé.
Vai igual e iluminada, “É A Guerreira Mulher”.
Foi por tanto trabalhar, que se fez tão afetada.
Na beleza do sonhar, ali que foi golpeada.
Vai sentir e vai sofrer, Vai viver o “mal me quer”.
Vai resistir e surpreender, “É A Guerreira Mulher”.
Pela sua contribuição, pegou a doença ocupacional.
Vai comer do duro pão, vai ter testado o seu moral.
Vai ser desacreditada, com pouca chance ou colher.
Enfrentando barra pesada, “É A Guerreira Mulher”.
Pelo Serviço imprescindível, se tornou lesionada.
Sofre a dor mais terrível, e vai ficando mutilada.
Dela até vão duvidar, questionando seu mister.
Não pode desesperar, “É A Guerreira Mulher”.
Pela sua abnegação, a doença LER lhe atingiu.
No administrar e na produção, foi nisso que se feriu.
á mostrou sua grandeza, não é esmola que quer.
Lutadora tem beleza, “É A Guerreira Mulher”.
Pra se manter produtiva, muda função e atividade.
Não quer ser preterida, quer ter sua oportunidade.
Vai lutar por toda vida, vai lutar onde estiver.
É uma companheira querida, “É A Guerreira Mulher”.
Azuir, Carlos, Ronaldo, Suzana e Turma do Social
da Unicamp 27-04-2002

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